domingo, 7 de setembro de 2014

Meu peito chora - Geralda Efigênia, poetisa do RN



Versos Livres

Meu peito chora
Ante a impotência de outrora.
Vê os erros cometidos
E não poder fazer nada
Pelo mundo afora.

Meu peito chora,
Diante da impossibilidade
De vislumbrar o real do irreal
A soberba dos malfeitores a
Arrogância dos ignorantes.

Meu peito chora
Meu coração dispara
Ante a injustiça praticada
Contra o analfabeto
Que de nada sabe,
Nem seque se sofre.

Meu peito chora
Pelo meu grito sufocado
Diante da impotência
De nada poder fazer,
De nada poder falar,
De não poder dominar.

Meu peito sangra de dor
Meu coração es ta dilacerado
Ante o silencio dos justos
Conivente com os malfeitores
Com essa casta que
Causa horrores.

Geralda Efigenia

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