segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Flauzineide Moura Machado, poetisa potiguar de Areia Branca, adotiva de Angicos



Poética Minha

No que chamo de meus versos,
Falo às aves de amor;
Tentando fazer poesia,
Falo também da flor

No que chamo de meus versos,
Falo das ondas do mar;
Tentando fazer poesia,
Faço rimas ao luar.

No que chamo de meus versos,
Escrevo tristeza, alegria;
Tentando faze poesia,
Faço “escritos” todo dia.

No que chamo de meus versos,
Falo muito em vitória;
Tentando fazer poesia,
Repasso minha história.

No que chamo de meus versos,
Tenho muito a contar;
Tentando fazer poesia,
Fantasio o meu pensar.

No que chamo de meus versos,
Transpiro emoção;
Tentando fazer poesia,
Rimo com solidão.

No que chamo de meus versos,
Sinto muita saudade;
Tentando fazer poesia,
Abomino a maldade.

No que chamo de meus versos,
Clamo por nosso Deus;
Tentando fazer poesia,
Entrego-lhe os anseios meus.

No que chamo de meus versos,
Vou agora encerrar;
Tentando fazer poesia,
Meu sonho vou embalar.

Nenhum comentário: