segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eu não sabia que doía tanto! Eduardo Gosson com saudades de Fausto: “ -- Meu filho amado! Aqui não há horas, não tem portas e janelas e a Primavera não é uma busca inútil...”

Por Eduardo Gosson(*)
Aproximando-se do V Encontro Potiguar de Escritores –V EPE (de 29 a 31 de Outubro) e navegando no face book, eis que me deparo na página da escritora Lucia Helena Pereira, com a última foto do meu filho Fausto, tirada na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, quando do lançamento do meu livro ENTRE O AZUL E O INFINITO, mês de Abril: eu, ele e o Dr. Carlos Gomes.
Com certeza esta foto revela um menino bom que jamais perdeu a ternura e que, não agüentando a barbárie da vida, preferiu embarcar na Nau da Eternidade, rumo à solidão do azul, deixando o seu pai, mãe, irmãos, filhas e amigos em estado de completa orfandade.
Tem um dito popular que diz: “- o que é bom dura pouco”. E para matar as saudades e aplacar este coração paterno, resolvi neste encontro prestar-lhe uma homenagem, tendo em vista que você amava os livros, os escritores e este pai que, um dia, espera poder dar-lhe um grande abraço e dizer-lhe:
“ --Meu filho amado! Aqui não há horas, não tem portas e janelas e a Primavera não é uma busca inútil...”

Eu não sabia que doía tanto!

Primavera de 2012
(*) É Poeta. Preside a União Brasileira de Escritores – UBE-

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