domingo, 8 de julho de 2012

PARABÉNS LÙ! VOCÊ É MUITO ABENÇOADA... FELICIDAAAAADEEESSSSSSSSSS!


                                                                   Lúcia Helena Pereira



BIOGRAFIA SÍNTESE

Lúcia Helena Pereira,
Nasceu em Ceará - Mirim / RN em 09/07/1945.
Cursou o primário e o ginasial no Instituto Maria Auxiliadora (das irmãs Salesianas). Cursou o primeiro pedagógico no Colégio Imaculada Conceição - CIC e mais dois anos no Instituto Presidente Kennedy. Fez Licenciatura Plena em História / UFRN - 1974. Estudou o curso prático de francês pela Aliança Francesa de Natal -1960 a 1964. Escritora Membro efetivo da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB, onde exerceu, com sua eleição para a primeira Presidenta do RN 1990 a 1997 e primeira presidenta Nacional 1998 a 2000. Membro da Academia Feminina de Letras do RN - março de 2002. Sócia fundadora da Academia de Letras de Ceará Mirim/RN – agosto de 2011. Membro de IHG / RN, eleita em novembro de 2004. Autora de “Pássaro Azul de Asas Cor - de – Rosas” 1982- Livro de poemas. Participou da Breve Coletânea de Juvenal Antunes-1998. Integrante de Antologias Nacionais e Regionais. Livros no PRELO: JUVENAL ANTUNES: sua vida, suas obras, seu grande amor e sua morte; Palcos da Infância; As Divinas Cartas.


EU TE QUERO EM TEU VERSO D´OURO, EM TROCA DE UM POEMA DE COBRE.
Lúcia Helena Pereira

E não te quero nesse olhar compadecido cuspindo raios em minha pele e minha alma.
Tu te escondeste numa grande nuvem, naquela estrela feita de esperanças vadias.

Fiquei em meu exílio. Sem lágrimas... Dores me abraçando.
Sequer consigo lembrar tua voz, mas o gesto eternizou-se,
Nessa tua linda mão, tocando a leveza do meu ser.

Eu te quero naquele verso d´ouro enquanto te ofereço um poema de cobre,
Nobre, raro, feito de luz e estrelas,
Palavras doces, sabores mil, como pitangas perfumadas!

Há tanto tempo te espero... Queria te entregar a minha sombra,
Varrer os vestígios todos e acender um lampião vermelho,
Naquela cabana coberta do lume das estrelas.

Eu nem te posso, nem te alcanço... Tudo tão distante!
Resta a tua mão escondida em minha solidão,
Num gesto tão de amor!
Eu te quero em teu verso de ouro
Só para enfeitar o meu poema de cobre,

Nota musical inaudível, sussurros, queixumes
E te elevas mais e mais, sem alcançares o chão...
Psiu, Joshua! Sou tua noiva... Ainda te espero

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