quarta-feira, 10 de março de 2010

Poema de Mário Quintana, enviado por Ademar Macêdo.

ESPERANÇA.

– Mario Quintana/RS –

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem–
Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume
na calçada,

Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
– Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que
não esqueçam:

– O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

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