quarta-feira, 5 de agosto de 2009

As boas vindas da familia e amigos de Katiuscia, e seu agradecimento de um forma linda!!! dançando...

A dança Indiana "em homenagem ao marido" exclamou Katiuscia

Manú e Katiuscia







Olá Katiuscia, tudo bem com você?

Quero lhe dizer que foi uma emoção muito grande esse nosso reencontro, você e sua família são muito importantes para mim, adorei sua festa foi um verdadeiro intercâmbio cultural, isso me tocou por ser uma pesquisadora apaixonada por cultura, literatura e arte, e ainda mais quando envolve mulheres potiguares e é por esse motivo que gostaria de obter a essência dos dados dessa menina/mulher, potiguar, brasileira e agora cidadã americana.

Eu conheço Katiuscia Pereira Soares, uma menina muito amada, mas,

1-Quem é Katiuscia atualmente?

Katiuscia Vakharia, uma mulher independente e sem medo de lutar para conquistar os meus objetivos de vida.

2-Você hoje é casada e usa só o sobrenome do marido, por que retira-se o sobrenome de família?

Hoje em dia (lá) não é obrigatório que a mulher retire o sobrenome ao casar, mas por motivos de conveniência 85% das mulheres ainda adotam o sobrenome do marido. Por exemplo, o filho do casal levará somente o sobrenome do pai, então para facilitar documentações e comprovações de que a mulher é legalmente a mãe da criança é preferível que a mãe tenha o mesmo sobrenome do filho.

3-Como foi a adaptação lá nos Estados Unidos?

O primeiro ano foi TERRIVEL. Tive um choque cultural muito grande, pois eu não falava inglês e estava longe da minha família e de amigos, pela primeira vez. Comecei a receber aulas de inglês para estrangeiros na universidade e tudo começou a melhorar. Comecei a falar inglês, a trabalhar e fazer amizades. Hoje entendo a cultura americana e me sinto feliz por ter a oportunidade de viver em um pais onde leis e pessoas são respeitadas.

4-Vai ficar conosco no Brasil?

Apesar da saudade que sinto da minha família e do jeitinho brasileiro, já construí a minha vida em Atlanta e depois de 10 anos fora do Brasil seria muito difícil para adaptar-me a vida aqui novamente.

5- Uma saudade do Brasil...

Praia e caranguejo.

6-Quando começou a dança do ventre, e quem lhe incentivou?

Comecei a dançar em 2006, pois precisava manter a forma e detestava academia. Fui muito incentivada por uma amiga iraniana, Ruby, que é como se fosse a minha mãe nos Estados Unidos. Hoje sou apaixonada por dança do ventre e treino no mínimo 4 vezes por semana no maior Studio de dança do ventre dos Estados Unidos: Atlanta Belly Dance.


7- Fale um pouco sobre essa rica cultura:

A cultura árabe é uma das mais antigas do mundo, mas ate hoje encanta pessoas no mundo inteiro. Hoje em dia, raramente a dança do ventre é praticada como um ritual religioso, mesmo que muitos ainda a vejam como uma prática sagrada. A característica mais evidente hoje da dança do ventre é cultural, artística e profissional. Cultural porque ela faz parte da tradição, do patrimônio cultural de muitos países, principalmente árabes, nos quais a dança é transmitida de uma geração a outra. Artística e profissional porque se manifesta nas pessoas que a estudam, treinam, ensinam, se apresentam. Ou seja, quando a dança do ventre se transforma na profissão de muitas pessoas. Isso acontece atualmente tanto nos países árabes quanto nos países ocidentais.

8- Quando você casou e viajou para os EUA estava cursando Psicologia na UFRN, inteligente como você é com certeza galgou vitória, qual sua graduação?

Eu estava cursando Farmácia quando me casei e fui morar nos Estados Unidos. Logo após aprender inglês, consegui entrar na Kennesaw State University em Atlanta no curso de Biotecnologia. Formei-me com honras (por manter excelentes notas durante os quatro anos de curso) e fui aceita em um curso de doutorado em Microbiologia e Genética Molecular na Emory University que começarei em 2010.

9-Uma lembrança da infância?


Brincar de Barbie com a minha irmã.

10-Eu agradeço sua atenção, o convite para compartilhar as boas vindas, e a oportunidade de me deliciar com esses ricos momentos que vivenciamos com sua apresentação toda muito bem narrada, encerro essa entrevista lhe entregando esse espaço para você deixar sua mensagem para nosso povo potiguar.

Que nunca parem de lutar para melhorar o nosso Brasil.

Katiuscia, um abraço bem brasileiro e boa sorte!
Neidinha

Abraços Neidinha,
Katiuscia Vakharia.



Amigas de infância, colegas de ginásio e também dos pastoris inocentes por mim organizados, ah! e do Clubinho, ah! asvalças de 15 anos que uma dançou da outra. Katiuscia, minha ex aluna, Mona Lisa, minha filha, amo muito vocês...




Entrega da flor na hora da dança das flores, foi linda!



Manú linda e carismática(colega de dança e amiga de Katiuscia)

Entrega das flores aos participantes





Dança das flores, Manú e Katiuscia

Fusão Tribal( novo estilo de dança do ventre)














A família de Katiuscia, Katiani, Heitor, Katiuscia e Lourdes a mãe



Lembrado o tempo de ginásio, Katiuscia, Renato e Mona Lisa



Quadro de uma grande e duradoura amizade



Lourdes, Katiuscia Mona Lisa e Neidinha

Letrinhas poéticas para Katiuscia



Katiuscia volta à cena...



Dança do ventre( tradicional)







Roteiro da Apresentação:
A dança do Ventre é uma dança essencialmente feminina originária do Egito onde era praticada inicialmente em rituais religiosos dedicados a Deusa Ísis da fertilidade e em agradecimentos aos deuses nas cheias do Rio Nilo, o que representava fartura de alimentos, abundancia e riqueza. Com o tempo foi incorporada ao folclore árabe fazendo parte da cultura de vários países e regiões do Oriente Médio.
Nos Estados Unidos a dança do ventre moderna é conhecida como Belly Dance, dança que une os movimentos tradicionais com elementos do jazz e efeitos estéticos através de elementos como véus e leques.
Hoje apresentaremos coreografias de Schadia, instrutora e dona do Atlanta Belly Dance, o maior studio de dança do ventre dos Estados Unidos e talvez das Americas onde Katiuscia dança há 3 anos.
Katiuscia convida para essa apresentação Manú, que dançou durante 2 anos na Tuareg Kasa do Oriente, escola de dança do ventre em Ponta Negra da dançarina Nuriel El Nur .
1-) Irkosily Veil e Zaina
É a união de duas músicas tradicionais egípcias escritas por Abdul Wahab. A coreografia é cheia de delicadeza e elegância preparada para uma princesa arabe. Zaina significa linda ou presente dos deuses em árabe.
Apresentada por Katiuscia
2-) Solo de Tabla
Música de Tony Mouzayek, remete à dança do ventre tradicional árabe, com batidas ritmadas do DERBACK, instrumento de percussão árabe. A dança é marcada por movimentos pélvicos e de quadril.
Apresentada por Manu
3-) Beauty Beats
Essa coreografia é baseada em um novo estilo de dança do ventre chamado Fusão Tribal, que é basicamente a fusão de dança do ventre com outros estilos de dança. Esse estilo é marcado por isolamento de partes corporais e movimentos cobrais. A música é de uma banda chamada Beats Antiques, onde eles reúnem todos os tipos de sons.
Apresentada por Katiuscia
4-) Mabyesalsh Aalayya Abadan, La Azon e Susu Drum
De volta ao estilo tradicional de danca do ventre, agora a mistura de três musicas egpicias mais rápidas, com muito trabalho de quadril e ondulações abdominais. No finalzinho vocês veram movimentos da dança do ventre da Turquia, que são movimentos mais fortes.
Apresentada por Katiuscia
5-) Hup
É uma musica do cantor Tarkan, um músico nascido na Alemanha, mas de descendência Turquesa. Essa coreografia tribalistica tem influência gótica, sensual e misteriosa.
Por Katiuscia e Manu
6-) Maktub - Estilo Veil
Música do Músico brasileiro Marcus Viana, produzida para a novela “O Clone”. A melodia dramática, impactante e ao mesmo tempo delicada, apropriada para os movimentos lentos e delicados das mãos, assim como a leveza do Veil.
Por Manu
8-) Jogi
É uma musica indiana dos estilos chamados Bollywood e Bhangra. E uma mistura de dança indiana clássica e folclórica marcada por batidas fortes, mas ainda cheia de melodia. Apesar de ser uma musica animada, ela fala de um homem que bebeu do copo do amor e agora esta sofrendo com isso.
Apresentada por Katiuscia
10-) Badawya – Dança das Flores
A dança das flores remete aos antigos rituais tribais de agradecimentos a Deusa Ísis (a Deusa mãe) e aqui, se faz presente, como agradecimento a todos que compareceram e apreciaram esta noite.













Fim da apresentação , emoções e saudades antecipada

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